Não existe criação animal intensiva sem suplementação intensiva: onívoros são mais suplementados do que vegetarianos.
Em sistemas de produção animal intensiva, responsáveis hoje pela maioria dos produtos de origem animal disponíveis para a população, os animais necessitam não apenas dos insumos básicos da ração (como soja, milho e sorgo, produzidos em larga escala), como de suplementação de vitaminas e minerais para que tenham crescimento e desenvolvimento adequados.
Para maximizar a produção de carne, leite e ovos com teor nutricional adequado, os animais recebem suplemento de proteína ou precursores de proteína. Ou seja, a produção de proteína de origem animal destinada à dieta onívora exige suplementação do animal com fontes de proteína
A vitamina B12 está presente em todas as rações para animais utilizados para consumo humano, seja na forma de vitamina B12, seja na forma de cobalto, utilizado na síntese microbiana da vitamina.
O cálcio do leite é garantido pela oferta aos animais de dose elevada de suplemento de cálcio.
O teor de iodo no produto animal depende do teor ingerido pelo animal em termos da suplementação ofertada.
Na produção de peixes em cativeiro, a presença de DHA só será significativa quando a ração for suplementada com DHA.
Os animais funcionam como atravessadores de nutrientes e geram uma cadeia de desperdício de recursos, pois grande parte dos nutrientes ofertados são descartados na natureza (por urina e fezes) ou utilizados por processos metabólicos intrínsecos (como a formação óssea, por exemplo).
Fonte: Slywitch, Eric. Guia de Nutrição Vegana para Adultos da União Vegetariana Internacional (IVU). Departamento de Medicina e Nutrição. 1ª edição, IVU, 2022.
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